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Não é de
hoje que as pessoas não veem com bons olhos as bandas covers que circulam por
aí. Porém, vira e mexe, em relação a artistas gringos, passamos por tempos de
estiagem em relação à vinda deles. E aí, é inevitável. Lá vamos nós conferir o
som de uma banda tributo e, ao fim da gig, sair de lá tecendo críticas ou altos
elogios.
Dia desses,
não foi diferente comigo. Como quase todo mundo sabe, sou fã confessa do
Aerosmith. E, haja vista a dificuldade de se achar vocal semelhante ao do meu
amado Steven Tyler, “aerocovers” tornam-se raridades em potencial.
Entonces, lá
fui eu a um show cover enquanto conto regressivamente para o Rock´n Rio em
setembro quando verei meus bad boys from Boston. Porém, chegando lá, falando
com habitués da casa, descubro que alguns membros da banda também fazem covers
de outras, como a dos Beatles e de uma outra que não me lembro.
O show foi
merecedor de aplausos, sim. Tudo ok, incluindo repertório com B-sides, digno de
ser lembrado por qualquer fã inveterado. Só fico aqui com uma observação. A
mesma que me fez escrever este texto. Senti na fala das pessoas que
reconheceram os membros do grupo cover um certo ar de frustração. Sim, há
aqueles que fazem tributos a vários artistas em um mesmo show. Quanto a estes,
aprecio a ideia, até. Mas continuo minha reflexão: para fazer cover de uma
banda específica, não necessariamente, precisa ser fã da mesma, claro... Mas, de fã no palco para fã na plateia, a vibe
pode ser outra... Só acho.
Estaríamos
vivendo a banalização das covers? Fica a questão. See you, folks!
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