Os "Lobões" do Rock

 

Bruno Landi/ Jovem Pan

E os louros da polêmica da semana vão para Lobão que, ao divulgar seu novo livro “Guia Politicamente Incorreto dos Anos 80 pelo Rock”, abriu o verbo e resolveu sentenciar durante entrevista ao programa Pânico, da Rádio Jovem Pan:  “Rock ainda é a música de ponta do mundo. Se o país é desenvolvido, ele tem uma cultura de Rock (...) O rock é o termômetro para você saber se o país está no pé da civilização”.

Bom, o Brasil é rock´n roll, sim, porém, não tem entranhado nele a Cultura Rock. Nāo prepondera e ponto. Fato. Em minha opiniāo, o que o velho lobo quis dizer é que o  Rock, com toda sua atitude crítica, serve de termômetro (medidor) para as ações questionadoras e pensantes de seu povo. Será que a maioria dos brasileiros têm isso?

E indo além desta questão, a gente percebe que Lobão nada mais lançou mão, mais uma vez, do quesito “Polêmica” que envolve o mundo Rock´n Roll.

O Pitacos resolveu separar aqui algumas “pérolas” ditas por gente que a gente admira. Vamos nessa? A primeira não poderia deixar de ser lembrada porque rolou lá nos anos 60 e, à época, deu pano para manga...

“O Cristianismo vai acabar, vai se encolher, vai desaparecer. Eu não preciso discutir sobre isso, eu estou certo. Jesus era legal mas suas disciplinas são muito simples.  Hoje nós somos mais populares que Jesus Cristo.”John Lennon, em 1963.

 

“Esses Johnny Rottens da vida não sabiam tocar e nós sabíamos. Eles só sabiam ser punks. Eu adoro bandas novas, mas quando eles só sabem cuspir nas pessoas, sinto que dá para fazermos algo melhor”. Keith Richards, dos Rolling Stones, em 1977, antes de lançar o álbum Some Girls.

“A capital das drogas... das drogas e dos suicídios. Mas, tudo bem, não vamos falar mal de Brasília”. Renato Russo, entre os anos 80 e 90.

O rock atual mais parece sertanejo universitário e Chorão era um artista à frente de seu tempo”.

Nasi, do Ira!, em 2013

"Minha mãe esteve em um campo de concentração na Alemanha nazista. Eu não quero ouvir porcaria nenhuma sobre 'o mundo como um lugar duro'. Ela se levanta todos os dias, cheira as rosas e ama a vida. E um moleque de 20 anos vem e diz 'Estou deprimido, moro em Seattle'. Dane-se e se mate", disse. "Sempre grito 'Pule!' quando alguém está prestes a se jogar. Calem a boca e tenham dignidade. Pulem, vocês conseguiram atenção."

Gene Simmons , do Kiss, em 2014, numa entrevista ao portal Song Facts. Tempos depois pediu desculpas pelo comentário.

"É difícil lutar de igual para igual com as Britney Spears da vida".

Billy Corgan, dos Smashing Pumpkins, em 2000, falando sobre o fim da banda.