O mundo sem Eddie





Pode ser que meus leitores tenham, minimamente, achado estranho o meu silêncio em não escrever nada em meu blog sobre a morte de Eddie Van Halen. Mas, acreditem, fiquei mesmo petrificada e atordoada com esta partida prematura. Vivo dizendo que o Van Halen faz parte do meu top 5 do Rock que são: Aerosmith, The Rolling Stones, Van Halen, Foo Fighters e Whitesnake. Entre pensamentos e lágrimas, demorei muito a entender o porque do meu estado sorumbático até o momento em que resolvi escrever este texto depois de assistir um trecho de "When it´s love".

Eddie é o primeiro deste quinteto de bandas que parte num tempo em que presencio. Quando Brian Jones, dos Stones, morreu, deveria eu estar ainda sob o julgamento do cara lá de cima para ver se viria a este mundo ou não. 

A Música tem algo que é mesmo mágico. Sou fã do Van Halen desde a adolescência e saber da morte de Eddie me bateu como se fosse um velho conhecido meu a embarcar para uma viagem sem volta. Ao mesmo tempo, jazem memórias marcadas pelas músicas que, num primeiro momento, parecem se despedir também. Mas aí lembro que elas ficam. Obrigada, Eddie, por deixá-las.

É. O cara de sorriso largo e olhos apertados nos deixou e ainda é duro acreditar. 

Eddie, o mundo fica mais chato sem você. 

RIP. Muita luz.

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